sábado, 8 de agosto de 2015

Os senhores dos céus!


Não foi apenas a terra firme que se encheu de vida na era Mesozóica, mas os céus e os mares também foram povoados dos mais diversos animais. Contudo, é importante mencionar que os animais voadores e os animais aquáticos  NÃO ERAM DINOSSAUROS! Apenas os animais terrestres que andavam com as patas esticadas (bípedes, quadrúpedes ou semibípedes) são considerados dinossauros. O restante que tem as patas arqueadas a ponto de quase arrastar a barriga no chão eram (e alguns são até hoje) reptéis! Assim também, os animais que dominavam os céus e as águas pré-históricas eram também reptéis!

Nos céus, dominavam os poderosos PTEROSSAUROS que podiam chegar até 15 metros de envergadura. Como já foi dito, eles não eram dinossauros, mas conviveram com eles desde o período Triássico desaparecendo por completo no período Cretáceo.
O nome Pterosaurus significa "Lagarto Alado" (Ptero = asas, Saurus = Lagarto) e eram divididos em dois grupos, o Rhamphorhynchoidea e o Pterodactyloidea.
O primeiro grupo era formado pelos pterossauros mais antigos e se caracterizavam por uma cauda longa e mandíbulas cheias de dentes. Já os Pterodactylus tinham uma cauda curta, eram mais evoluídos que os primeiros e ostentavam cristas sobre as cabeças.


O primeiro fóssil de pterossauro foi descrito no ano de 1784 por Cosimo Collini que acreditava que se tratava de um animal aquático. Porém, em 1809, Georges Cuvier corrigiu o trabalho de seu precursor e afirmou que aquele fóssil seria de um réptil voador ao qual deu o nome de Pterodactylus (que significa "dedos com asas".
As asas destes animais eram feitas por uma membrana de pele ligada a partir do quarto dedo que era desproporcionalmente longo. Estas asas terminavam nas patas traseiras como os morcegos atuais. Eles tinham ossos ocos como as aves modernas, e um esterno em forma de quilha. Eles não tinham penas, mas sim um tipo primitivo de pêlos.

Chapada do Araripe
O Brasil é um país notável na descoberta de pterossauros. O primeiro fóssil foi descoberto em 1953 por Llewellyn Ivor Price e desde então já foram descobertas mais de 20 espécies, a maioria na bacia do Araripe localizada entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. O maior pterossauro descoberto no Brasil foi o Tropeognathus que alcançava 8,5m de envergadura e foi achado na chapada do Araripe, lugar que reúne os mais importantes depósitos de fósseis paleontológicos do mundo.

Tropeognathus, o maior pterossauro brasileiro
Tamanho de um Tropeognathus comparado a uma pessoa de 1,80m
Quanto a alimentação destes animais, ela podia variar entre carne de outros dinossauros, peixes, insetos ou frutas. O Quetzalcoatlus de 15m de envergadura (do tamanho de uma girafa quando em pouso) era carnívoro e se alimentava de outros animais, enquanto que os minúsculos Anurognathus de 50cm de envergadura comia insetos.
O gigantesco Quetzalcoatlus comendo um filhote de saurópode

Anurognathus caçando uma libélula

Fontes: https://www.achetudoeregiao.com.br/dinossauros/anurognathus.htm
            https://pt.wikipedia.org/wiki/Pterossauro
            http://mundopre-historico.blogspot.com.br/2011/06/pterossauros.html
            http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/03/20/cientistas-acham-no-brasil-maior-pterossauro-do-hemisferio-sul.htm
           


Um comentário:

Leonardo Viana disse...

Show, adoro os pterossauros